domingo, 24 de julho de 2011

Vivo e não aprendo

Posso afirmar que não aprendo nada. Vivo e vivo na esperança de aprender mais sobre a vida, sobre o curioso modo com que as diversas cabeças pensam e interpretam cada vida envolvida a sua. Mas no fim, só me resta recomeçar sem nada a acrescentar. Onde será que eu errei? Isso tem sido tão constate que só me vejo recomeçando coisas sem nada. Se repetem e me olham de cima a baixo tentando entender o que há de errado - já que eu mesmo já desisti de tentar.
Me chamem de fraco! Digam que sempre desisto antes de tentar! Somente eu sei o que se passa comigo, somente eu sinto as dores da decepção... relaxe e respire.
Não sei o que vou acrescentar à minha futura vida, espero que algo como uma erva daninha que se espalhe e consuma tudo que for ruim e me deixe apenas com as flores da felicidade.

sábado, 16 de julho de 2011

Felipe

Não quero me deixar cair, nem me desesperar. Mas sinto que ter um alter ego é uma demonstração de fraqueza, deixar que suas loucuras tomem nome, ou até quem sabe, uma vida. Ou seja, não assumir suas doenças. Preciso nomear as coisas que não se encaixam em mim. 
Por que penso o que não quero pensar? Por que expresso meus pensamentos em meu rosto? Por que existe uma versão estranha de mim que não consigo controlar?
Sempre digo que meu pior inimigo sou eu mesmo, porém, também sou meu melhor aliado. Quando nada nem ninguém pode me ajudar, travo batalhas mentais com uma pessoa que meus medos e minhas vontades criaram.
Talvez eu não seja quem quero ser quando abro os olhos, mas sim, quando os fecho e me imagino sendo alguém feliz.
Eu o chamo de Felipe.

quinta-feira, 14 de julho de 2011

Papa Roach - The Enemy

'Cause I got nowhere to run
And nowhere to hide
I'm running from the enemy inside
I'll fight for my life and try to survive
I got to face the enemy inside

terça-feira, 12 de julho de 2011

Sei o que é

Eu sei o que é ser usado, sei o que é ser idiota (sei muito), sei o que é não se aceitar, sei o que é fantasiar felicidades na tentativa de entorpecer a dor da realidade, sei que as culpas não são minhas, mas assumo pra que ninguém me abandone, sei o que é ser consolado todos os dias mas mesmo assim continuar sendo o usado, idiota, não aceito por si próprio, usário de felicidades falsas, culpado imaginário.

sábado, 9 de julho de 2011

Noite e neblina

A cidade estava linda, realmente linda, a neblina noturna cobria tudo: carros, pessoas, postes, a grande catedral e meus pensamentos. Foi mais fácil pensar em quão linda aquela noite era. Eu poderia ficar e assistir a tudo sem perder nenhum detalhe - a noite em câmera lenta - mas a fadiga me fez voltar para casa. Perdi o show natural.
Pensei no tempo que venho perdendo, em quando as coisas eram boas mas eu não sabia aproveitar, pensei nas vontades disfarçadas de necessidades. 
Tô parado aqui vendo o fim chegar, parado vendo o meu fim chegar, não tenho vontade de refazer essa história ou apagar o que existe e esboçar outra coisa.